28 de mai. de 2009

O Verdadeiro Amor

I Sm 20.17
" E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma."

  Davi e Jônatas, um pacto de amor e lealdade, demonstração de afeição e coragem de ambos os personagens. Hoje por algumas pessoas este amor é confundido por amor homossexual, sendo que na verdade é a mais pura demonstração do amor de Deus na vida de um ser humano. É confundido por ser uma declaração de Jônatas para Davi explícita.
  Na lingua Portuguesa temos a dificuldade de expresar em que tipo de amor estamos falando, amor de um pai para um filho, de um filho para um pai, de um irmão para o outro, de um amigo ou amiga, porque amor é sempre amor em nossa lingua, talves esta seja o motivo da confusão de expressão de amor de Davi para com Jônatas. A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.
  Um número diferente de palavras gregas é utilizadas para o amor, como em toda a língua grega se distingue a palavra pela forma que ela é usada. No Grego antigo tem três palavras distintas para o amor: eros , philos, e ágape. Entretanto, como com outras línguas, fica historicamente difícil separar os significados destas palavras. Apesar de tudo, os sentidos em que estas palavras foram usadas geralmente são dados abaixo.

    O érōs de Eros, uma palavra grega moderna “ erotas ” com a sua significante de “o amor (romântico)”. Aparece com freqüência na literatura grega secular, mas não na Bíblia. Eros é o amor totalmente humano, carnal, voltado para o sexo. Esse tipo de amor pode até incluir algum sentimento verdadeiro, mas é, basicamente, atração física, desejo sexual e expectativa de satisfação pessoal. O eros apresenta-se como amor pelo outro mas é amor por si próprio. Daí a nossa palavra "erótico".

  A philos de Philia (φιλία), amizade no grego moderno, um amor virtuoso desapaixonado, era um conceito desenvolvido por Aristóteles. Inclui a lealdade aos amigos, à família, e à comunidade, e requer a virtude, a igualdade e a familiaridade. Em textos antigos, a philia denota um tipo de amor global, usado como amor entre a família, entre amigos, um desejo ou a apreciação de uma atividade, bem como entre amantes. Este é o única outra palavra para o “amor” usada nos textos antigos dos Novo Testamento além de ágape, mas uniforme é usado substancialmente menos. Relaciona-se com a alma, mais do que com o corpo. Lida com a personalidade humana – o intelecto, as emoções e a vontade. Envolve compartilhamento mútuo. Em português, a palavra mais próxima é amizade. A forma nominal é usada apenas uma vez no Novo Testamento (Tg 4.4), mas o verbo “amar”, no sentido de “gostar”, e o adjetivo “amável” são usados muitas vezes. Este é o grau de afeição que Pedro disse ter por Jesus quando este lhe perguntou, “Simão, filho de João, tu me amas?”. O pescador respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. No original grego, o sentido é: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu amigo” (Jo 21. 15,16).

O storge, é o amor mais relacionado à família – Rm 12.10 – Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. O desaparecimento desse amor é mencionado em Rm 1.31 – insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia e 2 Tm 3.3 – sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons.


  O agápē de Ágape, significa o “amor incondicional” . Pode ser descrito como o sentimento de estar satisfeito ou de se ter em consideração elevada. O verbo aparece no Novo Testamento que descreve, o relacionamento entre Jesus e os seu discípulo amado. Na literatura biblica, seus significados são ilustrados como auto-sacrifício, dando o amor a todos -- amigo e inimigo. É em Mateus 22:39 é usado, “ame seu vizinho como a si mesmo,” e em João 15:12, “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” e em João 4:8, “Deus é amor.”


Jônatas e Davi tinham não tinham um amor sexual, mas sim um amor de lealdade de para com outro, em uma história de gerra ouvi:

   "Um soldado leva um tiro fatal e cai em quanto a tropa corre para se abirgar em uma trincheira. Uns dos soldados fica tentado a voltar e trazer de volta seu companheiro para junto deles, seu sargento persebendo a ação do soldado,diz que é loucura voltar para resgatar um soldado que está a morte e colocaria sua vida e a dos outros em risco se fizeste a busca.
Ele pensa por alguns minutos e mesmo contra a vontade do sargento e a lógica de que já podia star morto e morrer tanbém ele vai em busca de seu amigo para o resgatar. Quando volta trazendo o soldado ferido com o tiro fatal ele constata que o soldado está morto logo quando chega na trincheira, se isto já não foisse suficiênte seu sargento o reprova seu ato inconseguente e arriscado.
  O soldado olha para seu sargento e diz: Eu sabia que você voltaria para me buscar!
Por isso eu votei para lá!"
 É o mesmo que acontece com com Davi e Jônatas, caso ocorrece algo com alguns dos dois, o outro se responsabilizava com a família do outro, cuidaria do era seu (2 Sm 9:1)

A fidelidade está instrinsecamente ligado ao amor, por isso é que Jesus nos deixou como mandamento em apenas dois, amar Deus acima de todas as coisas e o prócimo como a si mesmo (Mc 12:33). Quando se ama não há traição, se não há traição logo não há infidelidade, está tudo ligado na palavra amor. Sertamente a palavra mais apropriada para descrever o amor, seria Caridade
  Quem diz que é fiel sem amar está mentindo par si mesmo, porque o amor é a base de tudo, mais que os dons, mais que o trabalho. Amar é estar a serviço do próximo.

19 de mai. de 2009

Cinco Tipos de Religião que Julgavam os atos de Jesus

  Séculos de domínio estrangeiros produziram uma grande crise de identidade no judaísmo. Não havia um pensamento único e predominante a ser focado pelo povo, a única ideia que tinham em mente era a vinda do Messias. Embora o judaísmo era muito forte na cultura hebreia, as discórdias era muito corrente entre o povo.
  Jesus nasceu, viveu e morreu em um ambiente de total complexidade e adversidade de pensamentos e conflitos étnicos nesta sociedade, desde o cativeiro Babilônico (I Cr 09.01) em 612 a. C., Império Medo-Persa (2 Cr 36.20) 538 a 333 a.C., o qual substituiu o Império Babilônico, o Império Grego foi fundado por Alexandre, o Grande, cerca de 333 AC, e substituiu o Império Medo-Persa]) e o Império Romano, primeiro e segundo séculos a.C. a 476 d.C., que ocuparam toda a Palestina.

  No topo da pirâmide estavam os Saduceus, grandes proprietários de terras e membros da elite sacerdotal. Esse grupo seguia uma política de conciliação com os dominadores romanos. O centro de suas atividades era no Templo de Jerusalém e, em matéria religiosa, aceitavam apenas que estavam escrito na Torá (cinco primeiros livros da Bíblia) constituída dos Livros de: Genesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Foram os principais acusadores de Cristo (Mt 27,12).
  O segundo grupo era os Fariseus (do grego pharisaicos), provenientes de uma palavra aramaico que significa "separar".
  Os Saduceus e Fariseus a apareceram como partidos distintos na última metade do século II a.C., embora representassem tendências muito mais antigas na história Judaica, tendências que se tornaram pronunciadas depois da volta do cativeiro da Babilônia (537 a.C.).
  Eles se isolaram do resto da comunidade pelo cumprimento minucioso das regras de pureza prescritas no Torá. Nacionalistas, esperavam um Messias guerreiro que libertasse Israel da dominação romana. Participavam do Sinédrio, mas não atuavam preferencialmente nas Sinagogas espalhadas pelo país.
  Os doutores da Lei (Escribas), do grego grammateus, que também entende-se como professor da Lei. Não formavam um partido, mas gozavam de enorme autoridade por ter entre seus membros os intérpretes das Escrituras. Suas funções concernentes à Lei, eram ensiná-las desenvolve-las e usas-las com relação ao Sinédrio e aos vários tribunais locais. Eles também se ocupavam com os escritos sagrados históricos e didáticos. Davam a maior importância aos elementos ascéticos pelos quais a nação era especialmente separada dos gentios.
  A vida sob a direção deles se tornou um fardo, eles mesmos procuravam fugir furtivamente dos próprios preceitos (Mt 23.16; Lc 11,46).
  Existiam também os Essênios, constituídos por sacerdotes dissidentes e adversários da ordem estabelecida. Moralistas , viviam comunidades fechadas e consideram-se os únicos renascentes "puros" de Israel e fazia oposição à propriedade privada e ao comércio. Aspirantes ao grupo deveriam passar por um período de iniciação que demorava 3 (três) anos e culminava no ritual do batismo. combatiam os romanos e a elite sacerdotal, abominavam os sacrifícios praticados no Templo e esperavam o Messias para deflagrar a guerra santa que instauraria o reino dos justos.
  Finalmente, também na "extrema esquerda" daquele tempo, havia os Zelotes, dissidentes radicais dos fariseus. Na maioria pequenos camponeses, eram ultranacionalistas e dominadores pagãos. Eram ferozmente perseguidos pelos romanos. Entre os discípulos de Jesus, havia pelo menos 2 (dois) zelotes - Simão e Jeduas Iscariotes (Mc 3:18).

 Cinco religiões, cinco ideias diferentes, todas com um o seu próprio, nenhuma delas a favor do povo, sim em busca do poder, do controle sobre Israel. A ideia de governar pela força era muito forte consistente para governar com amor e misericórdia do Senhor.
  Jesus não foi aceito por suas pregações por serem diferentes das outras cinco, mas por se tratar de um modelo de governo pelo amor (do grego ágapo), perdão e misericórdia com o próximo.
  Governar por riquezas e não por uma vida simples e de repartir com os mais necessitados. Era cada grupo por si, e seus ideais como verdades absolutas por todos.

  Jesus não teve espaço porque sua política de administração era em favor do povo centralizado apenas em Deus, sua pregação era de um reino muito distante dos cinco ideias, Jesus não era um Davi, um Gideão ou até mesmo um Sansão, não era o Messias esperado por eles, tinha que ser um Messias guerreiro, não pelo amor e sim pela força.

A propósito religião não salva ninguém só Jesus Cristo Salva.


Fonte: Dicionário Vine
  Revista Época nº. 304 de 15 de Março de 2004

12 de mai. de 2009

A madeira de Acácia e Cristo

  A acácia é uma planta da família das leguminosas-mimosas. Trata- se de uma árvore ou arbusto de folhagem muito leve,elegante, resistente e muito comum nas regiões tropicais e subtropicais e cujo caule e ramos muitas vezes são armados de fortes espinhos ou aguilhões. Fornece madeira de longa duração pelo fato de não apodrecer com a umidade, nem mesmo quando diuturnamente (que vive muito tempo) mergulhada na água, e não ser sujeita a pragas, adquiriu (no passado oriental) fama de eterna e incorruptível.

  Os antigos acreditavam que tais características simbolizavam, assim, a natureza incorruptível da alma. No Tabernáculo hebraico, eram feitos de madeira de acácia: a Arca da Aliança (Êxodo, 25-10), a mesa dos pães propiciais (Êxodo, 25, 23) e o altar dos Holocausto (Êxodo, 27-1).
  •  Símbolo da imortalidade, deduzida de sua durabilidade excepcional, e por causa de sua tenacidade à vida.
  • A Acácia é análoga (idêntico) à Cruz egípcia e cristã, e à letra hebraica “Vau”, que quer dizer Laço. É o símbolo do Laço que une o visível ao Invisível, nossa vida à seguinte; numa palavra, é a garantia da persistência da alma, da sabedoria.

Simbologia em Cristo

  • Madeira (Acácia) – A humanidade de Cristo, separada de iniqüidade, Sal 16.10; João 14.30.
  • Ouro – Divindade, Apocalipse 3.18; como também Justiça Divina como aquela vista no propiciatório, Êxodo 25.17; a glória de Deus em Cristo, João 1.14.
  Se o ouro significa a divindade e a madeira de acácia representa a humanidade, temos uma figura perfeita de Cristo. A divindade, pois Cristo é “Deus conosco” (Mateus 1.23), e a humanidade, Deus Jeová em forma de homem. Quando o apóstolo João contemplava Cristo, o Verbo que se fez carne, a madeira com ouro, ele viu a Sua glória como a glória do Unigênito do Pai, “cheio de graça e de verdade” (João 1.14). Ele viu Cristo ser feito homem (madeira). Ele percebeu Cristo cheio de graça e de verdade por Cristo ser Deus (ouro).

11 de mai. de 2009

Haveria alguma coisa difícil ao Senhor ?

 Temos visto e ouvido que o nosso Deus, o Santo de Israel, tem jurado por si mesmo, e que, através dos tempos, Ele manifesta o seu braço operando e fazendo aquilo que não podemos fazer. Ele é o Senhor que a tudo criou e todas as coisas tem encerrado debaixo dos seus pés! Ele é o Deus que chama a existência as coisas que não existem! Abri rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; torna o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água. Para ele, tudo é possível, pois ele mesmo diz em sua palavra: ainda antes que houvesse dia, EU SOU! E ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos:
Operando eu, quem impedirá?

   Haveria alguma coisa difícil ao Senhor?

 A Palavra de Deus nos garante que depois do querer de Deus, nada impede as coisas acontecerem! No deserto, Deus fez sair água da rocha! Fez aparecer carne para o povo comer! Ele abriu o mar e o povo passou! O vento e o mar se acalmam, pois todos lhe obedecem! A água transforma-se em vinho! Até a morte perde a sua força quando Deus quer dar a vida! Quem pode com esse Deus tão poderoso? Por mais difícil que seja a tua causa, o Senhor é poderoso para resolvê-la!

   Deus havia prometido a Abraão que sua descendência seria maior que as estrelas do céu. E o tempo passou, ele e sua esposa já estavam velhos e a Sara já havia cessado o costume das mulheres. Mas eis que o próprio Deus veio ter com Abraão e lhe disse: Eis que tornarei a ti no ano vindouro e Sara, tua mulher, terá um filho. Porém Sara duvidou da palavra e riu. Mas eis que o Senhor lhe disse:

Haveria alguma coisa difícil ao Senhor?

  Quantas vezes o impossível se apresenta em nossa vida e nós nos abatemos, nos entristecemos e as forças se vão. Outras vezes, saímos a recorrer onde não há solução. Mas o nosso Deus, é o Deus do impossível! Ele é o nosso Jeová Rafá, o Deus que nos sara! O Jeová Jiré, que tudo provê a nosso respeito! Ele está atento ao nosso clamor e nos dá vitória!

  O impossível veio também na vida de Marta e Maria, quando seu irmão Lázaro adoeceu e morreu! Elas mandaram avisar Jesus, mas ele estava longe e se demorou e quando chegou, eis que já faziam 04 dias que Lázaro estava morto! Mas Jesus chegou! Ele é a ressurreição e a vida! E disse Jesus a Marta: se creres, verás a glória de Deus! Mandou que a pedra fosse retirada e falou com sua autoridade: “Lázaro, sai para fora!” E Lázaro saiu do túmulo, porque o dono da vida estava ali!

  E ele também está aqui igreja! Ele ressuscita os mortos, fortalece os cansados e restaura os feridos! Como derrubou as muralhas de Jericó, derruba os montes que estão querendo impedir a tua vitória! Ele é o que te consola; quem, pois, és tu para que temas o homem que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em erva? Eis que vejo a mão de Deus estendida neste lugar para abençoar o seu povo e Ele diz para nós:

  “Eis que eu sou o Deus que posso fazer todas as coisas! O SENHOR dos Exércitos é o seu nome!”.

  E hoje este Círculo de Oração está em festa! Durante esses ____ anos, aqui neste lugar, nós expomos as nossas súplicas ao Senhor, e temos visto as bênçãos de Deus derramadas sobre este lugar: Ele salva, batiza e cura as enfermidades, abre as portas de emprego, pois foi o Senhor que o determinou, quem pois o invalidará? E ele permanece com os seus ouvidos atentos à nossa oração. Os nossos parentes têm sido libertos e os laços são quebrados porque a sua mão está estendida sobre este lugar, quem pois a fará voltar atrás? E se tu achas que a tua causa é impossível, entrega-a hoje nas mãos do Senhor porque...

"Existe alguma coisa impossível para o Senhor?" (Gênesis 18:14)

"O nosso Deus está nos céus, e pode fazer tudo o que lhe agrada". (Salmos 115:3)

"Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada". (Isaías 46:10)

"Jesus olhou para eles e respondeu: 'Para o homem isso é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis". (Mateus 19:26)

"Pois nada é impossível para Deus". (Lucas 1:27)

Há Coisa Impossível para Deus?

  Deus fez uma promessa maravilhosa. Entre outras coisas, prometeu bênçãos por meio dos descendentes de Abraão. Quando Abraão recebeu esta declaração do Senhor, ele já tinha 75 anos de idade, e sua mulher tinha 65 anos. Até então, não tinham nenhum filho. Os anos passaram, e nada aconteceu. Sara não ficou grávida, mas estava envelhecendo. Mesmo numa época na qual os homens viviam mais de 150 anos, ela estava passando da idade para engravidar. Ela ficou desesperada e sugeriu que uma serva dela poderia ser a mãe do filho da promessa. A serva teve um filho, mas Deus não o aceitou como o filho da promessa. Os anos continuavam. Sara envelhecia mais. As dúvidas na cabeça dela acumulavam.

  Quando Sara tinha 89 anos e, pela natureza, nenhuma esperança de engravidar, o Senhor falou com Abraão na presença dela. Ele disse que Sara ficaria grávida e, dentro de um ano, teria um filho. Ela não acreditou e até riu quando ouviu a palavra de Deus. O Senhor disse a Abraão: “Por que se riu Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gênesis 18:13-14). Neste estudo, vamos considerar o poder de Deus em relação à nossa fé.

  Há Coisa Demasiadamente Difícil?

  Esta linguagem desafia o homem a crer em Deus e no seu poder. Consideremos alguns exemplos de obras divinas que parecem impossíveis aos olhos humanos.

  O nascimento de um filho seria coisa difícil para Deus? Todo o processo da procriação é maravilhoso e difícil para o homem compreender. Com todo o entendimento científico acumulado ao longo da história, o homem não é capaz de fazer o que acontece no processo natural, projetado por Deus, da procriação.

   Mas Deus aceita desafios maiores ainda! O caso de Sara envolvia uma mulher que já tinha passado o limite de idade para engravidar. Conforme todo o conhecimento e experiência dela, seria impossível ter um filho. Se Deus tivesse agido algumas décadas antes, teria dado certo. Mas agora? Uma mulher de 89 anos? Impossível!

  Séculos depois, uma outra mulher – velha e, aparentemente, estéril – concebeu e teve um filho chamado João Batista. A explicação? “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lucas 1:37).

  A criação do mundo mostra que não há coisa impossível para Deus. O profeta Jeremias trabalhou com um povo incrédulo, pedindo que eles acreditassem no inacreditável. Pelo menos, para eles, as obras de Deus foram além da imaginação. Jeremias louvou a Deus, o Onipotente, dizendo: “Ah! Senhor Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa” (Jeremias 32:17).

  O mesmo Deus é capaz de castigar e destruir. Alguns judeus desobedientes não acreditavam que Deus seria capaz de castigar seu próprio povo. Pelo menos, ele não seria capaz de trazer um castigo forte e destruidor. O próprio Senhor falou ao contrário: “Eis que eu sou o Senhor, o Deus de todos os viventes; acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim? Portanto, assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade nas mãos dos caldeus” (Jeremias 32:27-28).

  Ele tem poder para salvar e restaurar. Há mais, no mesmo capítulo de Jeremias. Depois dos caldeus (babilônios) destruírem a terra e levarem os judeus ao cativeiro, Deus ia restaurar seu povo à comunhão com ele (Jeremias 32:37-41). Ele explica: “Assim como fiz vir sobre este povo todo este grande mal, assim lhes trarei todo o bem que lhes estou prometendo” (Jeremias 32:42).

  Alguns Negaram este Poder: Quem é Deus?

  A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que não confiaram em Deus e que negaram o poder dele.       Vamos considerar três casos.

 O faraó do Egito negou o Senhor. Quando Moisés levou ao rei do Egito a exigência de Deus que ele libertasse o povo de Israel, o rei obstinado disse: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel” (Êxodo 5:2). O rei arrogante recebeu a resposta por meio de uma série de pragas e, afinal, a morte dos primogênitos e a derrota do exército do Egito.

  Nabucodonosor, o rei da Babilônia, não acreditou no Senhor. Quando três judeus recusaram a se curvar diante de uma imagem idólatra, o rei se irou e se exaltou. Ameaçou lançá-los numa fornalha ardente e desafiou o Deus deles: “E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:15). Deus respondeu!

  Jeroboão confiou na sua astúcia, e não em Deus. Não somente os reis pagãos, mas alguns dos reis de Israel e Judá se mostraram incrédulos. Jeroboão, o primeiro rei de Israel depois da divisão do reino, não confiou na promessa de Deus de estabelecer a sua dinastia. Ele inventou sua própria religião (1 Reis 12:26-33) e, anos depois, tentou vencer o exército de Judá pela tática militar. Deus lutou contra Jeroboão e o rei incrédulo sofreu uma terrível derrota (2 Crônicas 13).

  Outros Acreditaram no Poder de Deus: Não Há Impossíveis!

  Os exemplos de fé são muitos. Trechos como Hebreus 11 destacam grandes exemplos de homens e mulheres que acreditaram no poder do Senhor. Vamos lembrar de algumas ilustrações desta fé.

  Davi venceu Golias, porque confiou em Deus para dar a vitória (1 Samuel 17:36-37,45-47).

  Gideão derrotou os midianitas porque acreditou que Deus estava com ele (Juízes 6 e 7). Com apenas 300 homens, ele venceu 135.000 midianitas e livrou o povo de Israel da opressão deste adversário.

  Pela fé, Josué tomou a cidade de Jericó (Josué 6). As muralhas caíram, não pela força militar, mas pela fé em Deus. Foi o primeiro passo na conquista da terra de Canaã.

  Abias derrotou Jeroboão, porque Deus estava com ele (2 Crônicas 13). Mesmo tendo uma grande desvantagem em número de soldados, Abias confiou em Deus e venceu.

  Abraão acreditou no poder de Deus e ofereceu Isaque (Gênesis 22; Hebreus 11:17-19). Contra qualquer lógica humana, Abraão foi obediente e levou o filho da promessa para sacrificá-lo. Nunca tinha visto nenhuma ressurreição, mas acreditou que Deus, o Todo-Poderoso, traria o filho de volta.

  Sadraque, Mesaque e Abede-Nego confiaram em Deus quando foram lançados na fornalha (Daniel 3:16-18). A atitude deles é um excelente exemplo. Independente da resposta de Deus, salvando suas vidas ou não, ele continuaria sendo Deus! Precisamos da mesma atitude quando oramos a Deus hoje.

  O centurião acreditou no poder da palavra de Jesus (Lucas 7:7-9). Jesus não precisava chegar ao local e tocar no rapaz. A palavra, mesmo falando de um lugar distante, seria suficiente para curá-lo.

  Há coisa difícil demais para Deus? Não!

  Temos a Fé de Abraão ou a Dúvida de Sara?

  Abraão confiou em Deus para ressuscitar o seu filho. Décadas antes, Sara duvidou do poder de Deus para lhe dar um filho.

  E nós? Acreditamos nas promessas de Deus para nos fornecer as necessidades da vida (Mateus 6:31-34), ou duvidamos da sua palavra e procuramos uma solução própria e até errada?

  Confiamos em Deus e seguimos a palavra dele para resolver problemas no casamento, ou seguimos conselhos humanos e carnais? Acreditamos na palavra do Senhor para saber como enfrentar dificuldades com os nossos filhos? Quando encaramos doenças graves? Seguimos o conselho de Deus para lidar com problemas com os nossos irmãos?

  E quando enfrentamos tentações, confiamos em Deus? Acreditamos que Jesus nos ajuda quando somos tentados (Hebreus 2:18)? Procuramos até achar a saída que Deus garante (1 Coríntios 10:13)?

  A falta de fé se manifesta quando escolhemos caminhos humanos, quando tentamos resolver problemas com mentirinhas, um jeitinho errado, etc. A pessoa que confia nas soluções humanas e negligencia ou abandona as soluções divinas não acredita no poder do Onipotente!

  E nós? Temos a fé de Abraão ou a dúvida de Sara?

6 de mai. de 2009

Você é inesquecível ?

Lucas 24.13 - 32.

Você é inesquecível para alguém?
Esta foi a pergunta que um dia ouvi em uma pregação e deste então não saiu da minha cabeça esta indagação. Uma pergunta que me fez refletir sobre o que estou fazendo e para quem é feito o que faço. Isto me intrigou a ponto de refletir minhas ações em relação as outras pessoas.

Em Lucas vemos a situação de dois homens impactado por alguém que modificou suas vidas profundamente, eles tiveram suas bases mudadas por uma maneira de vida que até então, não tinha acontecido, não era a filosofia que já era corrente em seus tempos (e a filosofia era forte naquela época com filósofos como Platão que é no mínimo admirado até hoje), não era as religiões correntes (farizaismo, judaísmo, agnosticismo, etc.), não era a administração dos grandes reinos (Babilônico, dos Medos -Pérsia, Grécia e por Ultimo Roma), que mais tarde ficaram apenas na memória da humanidade. Era Jesus, um homem tão intrigante, mas simples, uma pessoa que influenciava apenas com sua maneira simples de ser.
Cleópas e seu companheira inicia um diálogo triste (Lc 24.13) de tudo o que tinha ocorrido com Jesus, Ele se apresenta como um líder diferente do todos que apareceu sobre a terra; Ele lava os pés dos discípulos (Jo 13:5), chora pelos seus amigos (Jo 11.33-35), ensina seus subordinados como se faz (Mt 22:16; Marcos 10:1; Lc 11:1; Lucas 20:21).

Jesus sempre passou a mensagem de como deveriam viver em sociedade "Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal;"(Mt 20:26) e "E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo;"(Mt 20:27). Jesus não apenas fez o que era para Ele fazer mas deixou um legado de vida para seus apóstolos, uma maneira de viver em sociedade da qual os líderes de seu tempo (e do nosso) não tem o mínimo de vontade de viver, ser diferente é mais do que fazer diferente, é ser diferente.Temos que ter antes de ser.
Os dois discípulos estavam triste não porque Jesus não os dava mais o que comer, tão pouco por não mais fazer milagres, embora eles tinham consciência do que teria que acontecer com o Mestre (Lc 24.17), estavam triste porque seu líder que os acompanhavam em suas caminhadas havia partido (embora Jesus os encontrara). Suas mentes estavam tão ligadas a Jesus que mesmo sem o reconhecerem estavam com seus corações ardendo por Ele (Lc 24.32).

Jesus fez falta por apenas 3 (três) dias mas foi como se o mundo tivesse acabado para eles, não ter Jesus ao seu lado era o mesmo que chorar sem ter dor, era o mesmo que correr a traz do vento era como não sentir saudades em tudo que ficou, era impossível não amar Jesus.
Então eu te pergunto:
Você é inesquecível para alguém?
Você é insubstituível para alguém?
Em uma pesquisa de alguém sobre o que as pessoas com mais de 80 anos fariam diferente, e as três respostas mais ditas eram: Que arriscariam mais, ouviriam e fariam mais pelas as outras pessoas. Em uma outra pesquisa feita por uma empresa de RH (Recursos Humanos) sobre o que os funcionários mais queriam em relação aos seus patrões era o reconhecimento, para espanto de seus líderes.
Faça adiferência hoje, porque amanhã não nos pertence, para que quando você se for as pessoas carreguem seu legado por toda uma vida.
"A única coisa que volta do túmulo com os que choram e se recusa a ser enterrado, é o carater de um homem. O que o homem é o faz sobreviver, não pode ser enterrado" (Josué Gonçalves)"

Seja inesquecível para alguém fazendo simples mente como Jesus fez aos apóstolos, que não eram ninguém até antes de conhecer o Mestre,e então passaram a ser os primeiros a fazerem parte da vida de Jesus.

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